TEA: diagnóstico, mesmo na fase adulta, contribui para mais qualidade de vida
TEA: diagnóstico, mesmo na fase adulta, contribui para mais qualidade de vida
Tem sido cada vez mais comum o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos. Muitos buscam um especialista por se identificarem com algum sintoma e, para o diagnóstico assertivo, normalmente passam por mais de um profissional de saúde. Para confirmar a suspeita, é necessária uma avaliação médica e/ou neuropsicológica, com o objetivo de melhor entender o perfil de desempenho cognitivo e avaliar possíveis alterações que podem ser decorrentes de desordens neurológicas e outros transtornos, a exemplo do TEA.
Ao contrário do que muitos pensam, o autismo não é uma doença, mas um transtorno do neurodesenvolvimento. Como o autismo é para a vida toda, é muito importante o diagnóstico – e quanto antes, melhor. Mas, vale frisar: não há idade para identificá-lo e passar a viver com mais entendimento sobre si mesmo.
Apesar de, na vida adulta, muitos já se acostumarem com a forma como vivem, é importante ter um diagnóstico e buscar caminhos para melhor viver, buscando seus direitos e mais inclusão, respeitando a si mesmo a partir da compreensão que justifiquem algumas características específicas.
Entre os sintomas mais recorrentes do TEA, estão: déficits em funções de comunicação, sociabilidade e interação. O interesse restrito ou repetitivo sobre alguns assuntos também é comum, bem como o hiperfoco. De todo modo, cada indivíduo é único.
TEA e ansiedade
Pesquisas apontam que é comum adultos diagnosticados com autismo conviverem com ansiedade e depressão, de moderada a grave, o que contribui ainda mais para a redução da comunicação, o isolamento social e agitação psicomotora, por exemplo. Sendo assim, com o diagnóstico em mãos, é possível buscar um tratamento multidisciplinar mais eficaz.
Autonomia e inclusão
Os adultos com TEA estão nas salas de aula, no mercado de trabalho e se casando, com autonomia. Mas, para ter mais qualidade de vida, precisam de suporte e inclusão. Incluir é preciso e, por isso, é fundamental que o tema seja mais debatido e que diferentes espaços possam se adaptar e acolher pessoas com TEA, respeitando a individualidade de cada um, bem como valorizando suas potencialidades.
0 comentários