Impacto do uso excessivo de telas por crianças e adolescentes
Saiba por que evitar o uso excessivo de telas por crianças e adolescentes
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que crianças de até 2 anos não tenham contato com eletrônicos que possuem telas. Já para as que têm entre 6 e 10 anos, o máximo indicado é de duas horas por dia. Essa orientação, em meio ao avanço do uso massivo de aparelhos eletrônicos, principalmente celulares e tablets, é fundamental.
Danos do uso de telas em crianças
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por exemplo, destaca que o uso intensivo das telas impacta diretamente nas interações entre pais e filhos, bem como nas interações sociais da vida real, afetando o processo de aprendizagem de bebês e crianças pequenas – apesar de diferentes danos se estenderem às crianças de todas as idades e aos adolescentes.
Transtorno do Espectro Autista (TEA) e telas
A instituição também se posicionou sobre crianças dentro do espectro autista. Por meio de seu Departamento Científico de Neurologia, a SBP lançou a nota especial “Transtorno do Espectro Autista e Telas” e, entre as informações, pontuou que características cognitivas e comportamentais específicas dos indivíduos com TEA, combinadas com o alto grau de conteúdo adaptado com os algoritmos de recomendação das redes sociais e plataformas de conteúdo digitais, podem potencializar hábitos problemáticos.
“Estudos prospectivos sobre tempo de exibição, conteúdo, fatores de risco e seus efeitos de curto e longo prazo contribuíram significativamente para a base de evidências já disponível, de modo que os esforços de saúde pública possam ser direcionados para melhorar a saúde mental das crianças de uma forma geral e de pacientes com TEA em especial”, defende a SBP.
Mais irritabilidade
São muitos os malefícios do uso descontrolado de eletrônicos com telas na infância, período em que o cérebro e o corpo estão em pleno desenvolvimento.
É possível dizer que o excesso de telas aumenta a irritabilidade, afeta a coordenação, incentiva o sedentarismo, traz prejuízos na fala e atrapalha o sono, as interações e o aprendizado, entre outras complicações.
Na medida certa
É claro que também há o lado positivo, quando o uso das tecnologias é feito de forma moderada, com um propósito.
Crianças com TEA podem se beneficiar com um uso limitado das telas, por exemplo, para brincar com jogos que estimulam o reconhecimento de emoções, treinando assim uma importante habilidade social.
Com limite definido de tempo e conteúdo educativo, lúdico e verificado pelos pais, o uso de tecnologias pode trazer benefícios. Faça sua parte!
Excelente
Vou divulgar
Muito bem fundamentado. Obrigada