Sabemos que a jornada de famílias com integrantes que tenham Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser desafiadora. Mas, é possível viver com mais qualidade de vida, por meio de informações e condutas responsáveis que incentivem a inclusão e o debate sobre o tema. Afinal, é importante envolver toda sociedade nessa conscientização em prol de um mundo mais inclusivo. 

Desmistificando o autismo

Em meio a esse contexto, há pessoas que inspiram e mostram, na prática, como é importante desmistificar certos assuntos. É o caso de Dalva Tabachi, mãe de Ricardo, um jovem com autismo que tem chamado bastante atenção nas redes sociais, ao mostrar as diversas facetas da vida de uma pessoa com TEA na fase adulta.

Dalva escreveu dois livros: “Mãe, eu tenho direito! Convivendo com o autista adulto” e “Mãe, me ensina a conversar: lidando com o Transtorno do espectro Autista com amor”, com informações relevantes e acessíveis, que podem contribuir para o dia a dia de famílias, indivíduos com diagnóstico e sociedade de forma geral. 

Convivendo com o autismo 

Em um de seus livros, Dalva conta que somente quando levou o filho para a escolinha teve o alerta de uma professora de que Ricardo apresentava sinais de autismo. Assim, começou a luta desta família para integrá-lo a uma sociedade que, historicamente, exclui os “diferentes”.

Mais do que um emocionante e sincero relato sobre a experiência em adaptar Ricardo ao mundo, abordando os progressos que ele alcançou, Dalva Tabachi destaca a necessidade de não esconder as chamadas “pessoas especiais”. Pelo contrário, incentiva “olhar de frente” a discriminação, a incompreensão e o preconceito. 

Por meio do aprendizado diário, Dalva não vem medindo esforços para a integração do filho.  Como mostra em seu livro, a comunicação interpessoal foi trabalhada por profissionais da área, trazendo benefícios. Também na publicação, enfatiza: “Nunca me conformei com rótulos para Ricardo, que percorreu um longo caminho até chegar a ser o que é hoje: um rapaz integrado, à sua maneira, ao mundo que o rodeia. A criança que não se comunicava, o pré-adolescente comprometido, o adolescente arredio tornou-se um jovem que consegue conviver com os outros, curtindo seus amigos, sua família, sua música, sua prática de natação. Um jovem que sorri, conversa, trabalha e é querido por todos.”

Conheça o trabalho desta mãe tão comprometida e se inspire!

Créditos das imagens: instagram