Alamesa: restaurante na Argentina faz sucesso com equipe neurodiversa
Buenos Aires, capital da Argentina, é conhecida por seus cafés e restaurantes. Mas, em meio a tantas opções, um estabelecimento tem chamado a atenção na cidade e já foi notado até mesmo pelo Papa Francisco. É o restaurante Alamesa, onde trabalham somente jovens neurodiversos.
A ideia foi do médico e ex-professor da renomada Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, Fernando Polack. A motivação veio de sua filha Júlia, de 25 anos, diagnosticada com autismo. Buscando por um lugar inclusivo para ela, de proteção e socialização, nasceu o restaurante Alamesa.
Adaptação
Cada detalhe do estabelecimento foi pensado para atender às necessidades das 40 pessoas da equipe, todas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), entre 18 e 49 anos. Do design dos pratos à disposição dos carrinhos de comida, passando pelo cardápio, nada ficou de fora.
Além disso, há uma grande sala de descanso para a equipe e o suporte de psicólogas que estão disponíveis para apoiá-los sempre que preciso.
Inclusão
A sede fica no badalado bairro de Palermo e vem sendo destacada como uma importante iniciativa de inclusão social. Ao ter uma equipe formada por pessoas com TEA, o restaurante contribui para a autonomia e autoestima desses indivíduos. E tem mais: ajuda a valorizar a diversidade e mostrar que pessoas diagnosticadas com autismo podem estudar, trabalhar e desenvolver carreiras profissionais.
Com o cardápio assinado por um renomado chef japonês, o restaurante está sempre com longas filas. Mas, como ressalta em entrevista o proprietário Fernando Polack, o grande mérito do Alamesa é poder contribuir com a comunidade neurodiversa.
Que a iniciativa inspire outras pessoas!
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