A importância das amizades no TEA

10/09/2024TEA no Dia a Dia0 Comentários

As boas amizades trazem diversos benefícios a todos nós. Quando pensamos em pessoas dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA), isso também é verdade.  Mas, sabemos: o caminho é um pouco mais desafiador, já que as pessoas com autismo podem ter mais dificuldades no que diz respeito à socialização. 

São muitas pessoas dentro do espectro, cada uma com suas particularidades, e não podemos generalizar. Assim como muitas estão ingressando em faculdades, no mercado de trabalho e em relacionamentos amorosos, também é fato que a amizade pode ser algo presente na vida das pessoas com autismo. Mesmo que de um jeito diferente, alinhado às características e visões de mundo de cada um, também pautada por apoio mútuo, confiança e interesses compartilhados.

Autismo e habilidades sociais 

Geralmente, pessoas com TEA demandam  mais tempo e prática para desenvolverem habilidades sociais, quando comparadas às neurotípicas. E isso envolve interpretar expressões faciais e tons de voz,  habilidade de iniciar e manter conversas e, também, de compreender a perspectiva do outro. 

Há quem goste da constância no contato com amigos, outros preferem encontrar menos e até manter o distanciamento em alguns momentos. E isso vale para todo mundo. Em regra, todos precisamos de alguém com quem contar, numa via de mão dupla, preferencialmente. 

Respeito às individualidades 

E, para que uma amizade seja frutífera, ela precisa partir do respeito à individualidade do outro. Isso feito, fica mais simples construir uma jornada de companheirismo. Sem comparações, julgamentos ou cobranças. 

Uma boa amizade ou uma boa turma de amigos pode ser muito importante para a construção social de um indivíduo. Encorajamos todos a se permitirem viver isso – do seu jeito, de forma natural – sem forçar a barra. Afinal, é preciso que a relação se construa de forma confortável para os envolvidos, nos mais diferentes espaços e ambientes da nossa vida social. 

Vale saber: 

  • Pessoas com autismo preferem, geralmente, a comunicação direta e objetiva.
  • Muitas amizades dentro do TEA se baseiam em interesses comuns intensos, inclusive com hiperfoco.
  • É comum que pessoas com autismo tenham seu próprio tempo e sua bateria social pode demorar mais para carregar.
  • A  sensibilidade sensorial e a hipersensibilidade auditiva devem ser levadas em conta em momentos de encontro e socialização presencial. 
  • Respeito, sempre! 

 

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