A super fofura de Fred

11/12/2019Histórias0 Comentários

Com 11 anos, menino surpreende a família com carinho inabalável apesar das limitações

Hoje vamos conhecer melhor a história de outro participante da exposição Meu Super-Herói, criada por nós da Autismo e Realidade para celebrar o Dia Mundial do Autismo. O projeto convidou sete famílias de crianças e jovens diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista para apresentar motivo pelo qual eles são super-heróis na vida cotidiana. O poder de Frederico Uelze Bloisi, de 11 anos, é a Super Fofura, que ele usa para espalhar carinho para todos ao seu redor.

Para os seus pais, Heloisa e Marcelo, o que mais chama atenção no afeto do filho é como ele parece não ser abalado pelas dificuldades que Fred enfrenta todos os dias. “Muita gente pensa que o autista fica no mundo dele, separado. Mas eles querem socializar, só não têm as mesmas ferramentas que a gente para fazer isso. Eu vejo o Fred lutar contra as suas limitações todos os dias”, comenta o pai.

A habilidade de Fred para superar as suas limitações é bastante exercitada pelo seu tratamento. Além de frequentar a escola regular pela manhã, onde conta com a ajuda de um acompanhante terapêutico, ele reveza sessões de fonoaudiologia e terapia ABA durante as tardes.

Mesmo com o choque do diagnóstico de TEA, pais de Fred buscaram ajuda imediatamente

A família também organiza para que o menino pratique várias atividades físicas ao ar livre, no parque perto de casa. Entre as prediletas, estão andar de skate, de patins e de bicicleta e fazer slackline. “Toda essa atividade física é importantíssima. Quando ele era menor, por exemplo, tinha nojo de grama e areia. Com as atividades, ele perdeu isso. Hoje vamos até para a praia”, explica Marcelo.

A agenda de atividades foi algo estruturado pela família imediatamente  após o diagnóstico. A mãe, Heloísa, tem uma personalidade muito prática e, mesmo com o choque inicial da notícia, logo começou a pesquisar psiquiatras e neurologistas especializados em TEA. Duas semanas depois de confirmarem que o filho estava no espectro autista, Fred começou o tratamento. “É um impacto muito grande receber o diagnóstico, porque você não tem informação sobre o que é o TEA. Bate um desespero mesmo. Mas só ficar desesperado não resolve nada. Por isso, fomos atrás de todo tipo de ajuda o mais rápido possível”, relembra o pai.

Você pode conhecer um pouco das histórias dos outros participantes neste vídeo:

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