A importância do esporte para crianças e jovens com TEA

29/04/2024Destaques, TEA no Dia a Dia0 Comentários

A importância do esporte para crianças e jovens com TEA

A prática esportiva é uma importante aliada no bem-estar de crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além dos benefícios para a saúde, são muitas as vantagens que, especificamente para este público, trazem ganhos bem importantes: melhora a coordenação motora, facilita a interação social, ajuda na  concentração e até contribui para reduzir certos comportamentos repetitivos.

Respeito à individualidade

São várias as possibilidades e é importante levar em conta o que mais desperta interesse, sem se descuidar da segurança durante a prática. Vale saber: cada indivíduo é único e a escolha de um pode ser diferente da escolha do outro. Não é porque o colega com autismo se dá bem em um esporte que todos irão gostar da atividade. 

Habilidades sociais 

Esportes em grupo, por exemplo, podem ajudar no desenvolvimento de habilidades sociais, como trabalhar em equipe e saber lidar com diversas situações, o que pode ser positivo para o desenvolvimento da criança ou do jovem com TEA. 

E não para por aí: a prática de atividade física também libera endorfina, um neurotransmissor que pode ajudar a reduzir a ansiedade, o estresse e a melhorar o humor, o que é especialmente relevante para pessoas com autismo.

Disciplina 

As artes marciais, entre elas o karatê, são recomendadas para pessoas com características do TEA. Ao contrário do que muitos podem pensar, não se trata de uma atividade agressiva ou violenta. No Karatê, por exemplo, entram em jogo valores como respeito, disciplina, autocontrole e respeito às regras. 

E mais: a prática ajuda a despertar a autoconfiança – aliás, isso também ocorre com outras atividades esportivas e é apenas um dos vários benefícios desse hábito que, quando faz parte da rotina, transforma a nossa vida!

Isso sem dizer das contribuições para coordenação motora, equilíbrio e postura. 

                            Crédito: iStock Photo

 

Diversão

E é claro que o esporte fica melhor ainda quando diverte. Por isso, também podem ser testadas aulas de dança, natação e circuitos funcionais, com adaptações ou não, a depender de cada indivíduo.

Seja como for, o importante é que famílias e educadores compreendam que crianças e jovens com TEA podem sim se exercitar e, mais do que isso: são extremamente beneficiadas com práticas esportivas. Mas, não force nada e, caso perceba certa resistência, não desista. Há várias formas de despertar a atenção para as mais diversas possibilidades!

Converse e busque entender o perfil de seus filhos e/ou alunos e mostre-se disponível para ajudá-los sempre que possível. E lembre-se: nada de comparações. Com amor, atenção e diálogo, podemos ir longe. 

 

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